Dicas para amenizar os sintomas da fadiga muscular
Fadiga muscular é como uma
sensação de peso nos membros (pernas e braços) e é um sintoma comum nos
pacientes com doença inflamatória intestinal. Se você começou uma atividade
física recentemente também pode sentir fadiga.
A fadiga ocorre porque há
uma redução na capacidade de os músculos gerarem força e estimular a contração
e pode ser bastante cansativa. A fadiga não tem “cura” e as que acontecem por
causa das doenças inflamatórias intestinais são amenizadas (com até total
ausência dos sintomas) quando a doença entra em remissão. Esse texto de hoje
tem o objetivo de dar dicas para aliviar a fadiga muscular, amenizando os
sintomas de cansaço ou, até mesmo, eliminando-os por completo.
10. Faça uma atividade física.
Exercício leve e
alongamento, além de uma corrida leve, são treinos que comprovadamente reduzem
a fadiga muscular. Exercícios leves aumentam o fluxo sanguíneo para os músculos
sem forçá-los, prevenindo a respiração anaeróbica e facilitando a recuperação
rápida e redução da dor.
9. Coma alimentos ricos em proteínas.
As proteínas são conhecidas
como “alimentos construtores”, pois aumentam as atividades de multiplicação das
células, substituindo, assim, tecidos do corpo em um ritmo mais rápido. Uma
dieta equilibrada, com a quantidade de proteínas que você necessita (e, claro,
que os outros nutrientes também) ajuda a superar o cansaço da fadiga e também
fortalece seus músculos. Já uma dieta pobre em proteína durante uma fadiga
muscular pode ter efeito negativo sobre a recuperação do músculo, já que não
tem nutrientes suficientes para sintetizarem mais proteína.
Alimentos ricos em proteínas
são carnes (frango e peixe também), ovos, leite, queijo, iogurtes e vegetais
como arroz e feijão, brócolis, couve-flor, cogumelos etc.
Saiba mais sobre o que é
proteínas e os demais nutrientes clicando aqui.
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8. Coma bananas.
Bananas são ricas em
magnésio, que ajudam o corpo a sintetizar proteínas e fortalecem os músculos
(dessa forma, é mais difícil os músculos ficarem “cansados”, ou seja,
fadigados). Elas também contêm potássio, que ajudam a transformar a glicose em
glicogênio, o que faz os músculos se recuperar mais rápido. Além disso, o potássio
tem um comportamento eletrolítico que naturalmente evita fadiga e espasmos
musculares. Também são ricas em vitamina B6, que relaxa os músculos e, assim,
também ajuda a prevenir a fadiga.
7. Colocar gelo no local.
Essa tática é boa para quem
fadigou um músculo específico como, por exemplo, praticando atividade física.
Para nós, portadores de DII, que costumamos sentir vários músculos esse método
fica um pouco inviável, mas dependendo do caso pode funcionar.
Desde sempre aplicar gelo no
local é um dos métodos mais eficazes para amenizar a fadiga muscular. Mas não
basta só aplicar o gelo. Antes disso deve-se fazer um leve alongamento, pois
isso vai ajudar o músculo a liberar toxinas e o gelo em seguida vai resfria-las,
o que promove recuperação mais rápida do músculo. Mas tem que tomar cuidado:
não pode aplicar o gelo diretamente sobre a pele. É necessário colocar uma
toalha para proteção da pele, senão causa dormência e até mesmo queimadura.
6. Aumente a ingestão de água.
Beber grande quantidade de
água pode ser a forma mais geral de restaurar os balanços naturais do corpo.
Mas os benefícios da água são, de fato, infinitos. No caso da fadiga muscular,
ela vai ajudar hidratando bem os músculos, o que leva à recuperação mais
rápida. Além disso, também vai ajudar a levar embora as toxinas e resíduos que
impedem que o musculo se recupere do espasmo.
O ideal é beber bastante
água, mas em intervalos regulares. Uma boa ideia é consumir suco de maçã,
porque além de consumir a água nele embutido, a maçã tem polifenois, que ajudam
a melhorar a força muscular e a resistência à fadiga.
5. Usar remédios naturais.
Óleo de eucalipto pode
ajudar a reduzir a dor causada pela fadiga muscular. Aplicação de óleos pode
ajuda a dilatar os músculos doloridos e, assim, tornando-os mais receptivos aos
tratamentos. Sais de banho, principalmente os ricos em magnésio, também podem
ter esse efeito. Alecrim (fresco ou seco) também ajudam na reparação dos
músculos: por serem facilmente absorvidos pela pele, você pode fazer uma
infusão de folhas de alecrim na água e depois aplicar na pele; isso vai ajudar
a relaxar os músculos e acelerar o processo de cicatrização.
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4. Dê um mergulho.
Eu sei que mal dá pra pensar
num mergulho quando está sentindo dores de fadiga muscular, mas a água pode se
revelar como um relaxante muscular incrível e ajuda a reduzir a fadiga, seja
ela piscina, rio, lagos ou mares. Inclusive pessoas (e até animais!) com dores
fortíssimas de artrite só alcançam melhora das dores quando estão na água.
Um dos motivos para isso é a
diminuição do peso para os músculos, além de que eles ficam estendidos com o
movimento normal da agua. A água pode ser fria, já que isso reduz o trauma para
os músculos e impede-os de ficarem endurecidos (o que piora a fadiga muscular)
e também faz constrição dos vasos sanguíneos por um tempo, o que ajuda a
reduzir a inflamação e acelerar a recuperação.
3. Massagem e analgésicos.
Massagem pode ser uma ótima
aliada para melhorar a fadiga muscular. Os movimentos de compressão e
aproximação podem ser eficazes para diminuir a dor. No entanto, a massagem deve
ser feita por um profissional habilitado pois, se a massagem não for suave,
pode piorar a fadiga.
Já os analgésicos nem
precisamos falar que só podemos tomar com indicação do nosso médico, né? Convém
lembrar que a maioria desses remédios proporciona só o alívio imediato, ou
seja, a dor volta horas depois. Eles não
curam a fadiga, apenas amenizam os sintomas por um breve período de tempo.
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2. Ducha de água fria e ducha de água quente.
A ducha fria é indicada
principalmente após a atividade física, pois a água fria contrai os vasos sanguíneos
dos músculos, evitando assim a formação de ácido láctico (o que piora ou “causa”
a fadiga muscular).
Mas um dos métodos mais
eficazes para amenizar a fadiga muscular é alternar no chuveiro entre água fria
e água quente. Estudos mostram que a taxa de recuperação aumenta em 30% com
este método. Como dissemos agora, a água fria contrai os músculos, o que
diminui o fluxo de sangue para eles. A água quente faz o oposto: aumenta o
fluxo de sangue. Esse padrão rítmico reduz a dor e faz os músculos ficarem mais
saudáveis.
1. Ter um sono tranquilo.
Dormir bem é uma necessidade
para o bom funcionamento de todo o corpo e, sem dúvidas, é importantíssimo para
ajudar a superar a fadiga muscular. Um sono longo e imperturbado auxilia na
recuperação muscular. Porém, se comer muito antes de dormir isto será
prejudicado, pois ao invés de a síntese de proteínas ocorrer no músculo, ela
vai ocorrer no trato gastrointestinal. Outro fator importante é que durante o
sono ocorre grande liberação de hormônio do crescimento, o que garante o
fortalecimento do músculo e, obviamente, melhora a fadiga.
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