Elas são frágeis, estão em processo de desenvolvimento
e a doença pode atrapalhar tudo. É possível crescer normalmente quando se tem
DII na infância? Muitas vezes sim, desde que o diagnóstico seja rápido e o
tratamento, adequado.
Doença de Crohn ou Colite Ulcerativa na Infância
Diagnosticar e tratar a Doença de Crohn não é uma coisa fácil nem mesmo para os gastroenterologistas. É muito comum os doentes empreenderem uma verdadeira via sacra de consultório em consultório tentando descobrir o que têm até conseguirem cair nas mãos de algum especialista em Doença Inflamatória Intestinal (DII - Doença de Crohn e Retocolite Ulcerativa). Até agora estamos falando de adultos. Mas imagine o quanto a situação se complica quando o doente é uma criança e o médico, um pediatra. A dificuldade do diagnóstico e do tratamento pode ser elevada ao quadrado, por razões fáceis de entender: pouquíssimos médicos conhecem a fundo essa moléstia e estão capacitados para tratá-la. Os sintomas que ela apresenta (diarréia, vômitos, febre, emagrecimento, etc.) são semelhantes aos de muitas outras doenças, o que acaba por retardar e confundir o diagnóstico. E a demora no diagnóstico correto, naturalmente, gera problemas que poderiam ser evitados. Além disso, as crianças são obrigadas a fazer uso de medicamentos que atrapalham o seu crescimento. Na verdade, qualquer doença sempre é pior em crianças do que em adultos. Elas são mais frágeis, têm menos maturidade para enfrentar as dificuldades e não estão completamente desenvolvidas fisicamente. A boa notícia é que, por sorte, no universo dos portadores de Crohn as crianças são minoria.
Nos últimos anos, a incidência de Crohn, até hoje
maior nos países desenvolvidos da Europa e América do Norte, tem aumentado a
olhos vistos no Brasil (não temos números oficiais mas os gastros percebem isso
claramente). As estatísticas médicas feitas anualmente nos países desenvolvidos
revelam que apenas um quinto dos portadores de Crohn tem entre 10 e 20 anos, o
que significa 20%. E somente 3% tem menos de 10 anos. "A idade mais
característica de início da doença é entre os 11 anos e meio e os 13",
afirma Jaime Murahovschi, gastropediatra professor titular de Pediatria da
Faculdade de Ciências Médicas de Santos (SP) e autor dos livros Pediatria:
Diagnóstico + Tratamento e Emergências em Pediatria. "E é muito raro uma
criança ter Crohn no primeiro ano de vida."
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A notícia triste é que quanto mais cedo a doença se manifestar pior tende a ser a sua evolução. "De fato, tenho visto que sempre que a doença suge na infância, ela é mais severa", afirma Cyrla Zaltman, gastroenterologista do Hospital Clementino Fraga Filho (ou Hospital Universitário do Fundão) e professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Daí a importância de ficar de olho nas crianças para que o diagnóstico seja preciso. Cyrla, que trabalha há 12 anos com DII diz que cerca de 70% a 80% das crianças com Crohn necessitarão de cirurgia em algum momento da vida. Entre os que têm Retocolite Ulcerativa severa, essa possibilidade cai para 20% ou 30%.
Ninguém sabe ao certo qual é a causa das Doenças
Inflamatórias Intestinais, mas já foi constatado que nelas existe, sim, um
componente genético. O Crohn, por exemplo, é mais observado nas famílias e
etnias que têm origens relacionadas à Europa Oriental e Central, e, mais
especificamente, nos judeus dessa região do mundo. "Há a predisposição
genética para se desenvolver a doença, mas ela pode ou não ser desencadeada por
fatores ambientais", diz o Dr. Jaime Murahovschi. E cita entre eles a
urbanização (a incidência em áreas rurais é bem menor), a fumaça do cigarro ou
mesmo o estresse causado por razões psico-emocional ou por processo infeccioso.
Outra questão dura do Crohn infantil é que, assim como
qualquer outra doença, isso significa limitação. Os adultos sofrem mas
compreendem esse detalhe com mais facilidade. As crianças não. "Uma
criança saudável acha, sinceramente, que pode tudo. Só na idade adulta, ao nos
depararmos com situações que estavam fora das nossas expectativas, é que nos
damos conta das nossas limitações", esclarece o psiquiatra e psicanalista
Sergio Zaidhaft, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro e médico
do ambulatório do Hospital Universitário do Fundão. "Ao confrontar-se com
uma realidade difícil, as crianças se abatem e a onipotência característica da
infância diminui." Traduzindo, boa parte da alegria de viver é afetada. Os
médicos são unânimes em dizer que as crianças até lidam com a doença de forma
razoável. Ocorre que elas têm necessidade de fazer parte de um grupo, seja na
escola ou fora dela, porque estão na fase de formação da própria identidade. E
não é segredo para ninguém que tanto crianças quanto adolescentes são muito
cruéis uns com os outros, especialmente com os "diferentes". Aquele
que usa óculos, por exemplo, é inevitavelmente chamado de quatro olhos. O
gorducho é caçoado o tempo todo. Os mais miúdos são taxados de nanicos. Dá para
imaginar o que passa uma criança que precisa ir freqüentemente ao banheiro.
"No caso dos adolescentes é ainda pior, pois o aspecto físico é muito
valorizado e se um deles estiver muito magro e debilitado - como costuma acontecer
com quem está passando por uma crise de Crohn ou Retocolite -, é excluído pelo
grupo", analisa Zaidhaft. Nesse momento é fundamental a participação
sensível e atenta dos pais e professores para enxergar os fatos e ajudar o
"diferente" a ser incluído. Eles nunca devem estimular, ou permitir
que as crianças estimulem, a diferença.
Nem sempre a doença de Crohn se manifesta de forma
abrupta. Ela pode começar aos poucos. Essa é outra razão que dificulta o
trabalho dos médicos que não conhecem a doença a fundo. Eles demoram muito mais
para fazer o diagnóstico. São muitos os relatos, de adultos e crianças que
passam um grande tempo sem saber o que têm, o que os leva ao desespero. Um bom
exemplo é o de Vanessa Bonet, 13 anos, que vive com os pais em Dois Vizinhos (PR)
e há dois anos é paciente da Dra. Lorete Kotze, gastroenterologista e
professora adjunta da PUC do Paraná e da Universidade Federal do Paraná.
As crises de Vanessa começaram quando ela tinha 9 anos
e o primeiro diagnóstico foi infecção intestinal. Em 75 dias, ela perdeu dez
quilos - de 29kg passou para 19kg. Sem saber o que tinha e cada vez pior, a
menina entrou em depressão. Os pais procuraram pediatras em outras cidades e,
finalmente, depois de uma colonoscopia, ficaram sabendo que ela tinha Crohn. "Mas
a médica que a atendia não sabia explicar o que era a doença", conta a
mãe, Neiva Bonet. "A única coisa que ela dizia era que a doença não tinha
cura." A gota d'água aconteceu no dia em que Vanessa, em meio a uma crise,
perguntou à médica: "Mas, afinal, o que é que eu tenho?". E ela
respondeu: "Eu gostaria de saber". Vanessa estava tomando corticóides
e tinha parado de crescer. A mãe, então, levou-a a um endocrinologista que
considerou suas medidas normais. Ali, teve a indicação do nome da Dra. Lorete.
"Ela nos explicou tudo sobre a doença e nos deu confiança", relata
Neiva. "Minha filha está tomando Remicade, recuperou peso e está mais
disposta, mas por conta da depressão faz terapia." As sessões semanais
ajudam Vanessa a enfrentar os problemas. "Não choro mais por qualquer
coisa", diz orgulhosa. Uma das conseqüências do Crohn infantil, como se
vê, é a chegada precoce da maturidade.
A menina Paula Macarini, 14 anos, teve mais sorte. Seus primeiros sintomas foram desmaios e febre. Internada no Hospital Regional de Marília, no interior de São Paulo, onde estava visitando a avó, descobriu que tinha anemia. Ao voltar para São Paulo, o diagnóstico foi completado com infecção intestinal. Ficou internada uma semana tomando soro e teve alta. Mas a febre persistia e a dor de barriga também. O pai, então, a levou ao Pronto-Socorro do Hospital Brasil, em Santo André, cidade da Grande São Paulo, onde mora a família. Paula foi encaminhada a um cirurgião, que pediu uma colonoscopia e diagnosticou o Crohn. "O Dr. Flavio Steinwurz, meu médico hoje, diz que meu Crohn foi diagnosticado com rapidez", diz Paula. "Assim que comecei o tratamento, melhorei, não tive mais febre, passei a tomar vitaminas e voltei a jogar handbol no time da escola."
É comum que os pais atribuam alguns sintomas como a
diarréia, a fatores emocionais e até mesmo a um pouco de manha. Esse foi o caso
de Brian Becker, que completa 12 anos em janeiro de 2001. Ele tem Retocolite
Ulcerativa recém-diagnosticada e ficou dois anos e meio sofrendo de diarréia
constante sem saber a razão. Como tudo começou em fevereiro de 98, a mãe,
Cookie Pardo achou que aquilo podia ter relação com a volta às aulas. Mas a
diarréia continuou. Depois vieram as dores de barriga e o garoto passou a não
querer mais sair de casa. Vivia em função de ter um banheiro por perto.
"Decidi procurar outros pediatras, mas nenhum me deu um diagnóstico",
conta Cookie. Ela tentou homeopatia, terapias alternativas e nada de melhoras.
Nessa altura, o crescimento de Brian tornou-se lento. Mãe de outros dois
meninos mais velhos, Cookie percebeu que tinha que procurar um gastropediatra.
Tampouco deu certo. E assim foi até o dia em que lhe indicaram o Dr. Jaime
Murahovschi. Em menos de um mês, finalmente Brian descobriu que seu problema
chama-se Retocolite Ulcerativa. Iniciou tratamento em novembro com corticóide e
sulfa e está melhorando devagar. "Agora vejo que ele está mais disposto,
mais animado a sair de casa", diz sua mãe. Brian tinha seus motivos para
se fechar. "Não queria mais sentir dor, nem ter diarréia e muito menos ter
que sair correndo da aula para ir ao banheiro", desabafa o garoto que é
absolutamente normal - está na 5a série, adora andar de skate, de bicicleta e
de chamar os amigos em casa para jogar videogame ou navegar na Internet. "Agora
tenho ido menos ao banheiro e as dores diminuíram."
Uma das conseqüências do Crohn em crianças, e talvez a
mais grave, é a diminuição do processo de crescimento. "É o que mais me
aflige", diz o Dr. Flavio Steinwurz, presidente da ABCD (Associação
Brasileira de Colite Ulcerativa e Doença de Crohn). Por esse motivo, na medida
do possível, Steinwurz prefere tratar as crianças com imunossupressores.
"O déficit de crescimento decorre da própria doença e muitas vezes das
medicações em uso", reforça Cyrla Zaltman. Entre os fatores envolvidos
estão a ingestão inadequada de nutrientes (ou seja, as crianças evitam comer
porque acham que a dor piora); a falta de apetite que ocorre pelo fato de a
doença estar em atividade; a absorção inadequada de alimentos, dependendo da localização
da doença; a alteração do paladar etc.
Um dos pacientes de Cyrla, Guilherme Assad Persio, de
14 anos, teve a primeira crise em 1999. As dores de barriga muito fortes,
diarréia e vômitos resultaram na perda de 16kg e uma séria anemia. O diagnóstico
de Crohn foi rápido. Guilherme mora em Vila Velha, no Espírito Santo, e começou
a se tratar com um médico em Vitória. Lendo uma reportagem sobre a doença em
uma revista, viu o nome de um médico do Hospital Albert Einstein, em São Paulo,
e telefonou para ele. Assim, chegou à Dra. Cyrla, no Rio de Janeiro, onde o
menino tem parentes. Em julho de 2000, teve uma crise mais complicada e foi
internado no Hospital São José, no Rio. A primeira suspeita foi apendicite, mas
na mesa de cirurgia descobriu-se que o problema era outro - megacolontóxico
(distensão do intestino grosso aliado a um processo infeccioso). Guilherme
ficou em observação, porque havia grandes chances de se submeter a uma
cirurgia. Mas foi melhorando e teve alta. "Fui tratado com imunossupressores
e não senti mais dores. Agora estou controlando o Crohn com corticóides",
diz ele.
Leia mais:
Como lidar com DII na infância
Manifestações orais da DII pode aparecer em crianças
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Com 1,55m de altura, Guilherme está um pouco abaixo do
normal para a idade, mas a médica lhe explicou que quando os remédios à base de
cortisona forem suspensos ele deve voltar a crescer. Nada disso, porém, o tem
impedido de fazer as coisas de que gosta. Ele mora na praia da Costa, um lugar
tranqüilo, por onde costuma andar de moto, sua grande paixão. Passear a pé e
ouvir músicas da década de 50 e 60 são outros prazeres. Amadurecido para a
idade, Guilherme atribui sua primeira crise a fatores emocionais. "Tenho
certeza de que o abalo emocional causado pela separação dos meus pais, em 1999,
desencadeou minhas dores", afirma. O item dieta também se faz presente na
vida de Guilherme e de outras crianças e adolescentes com Crohn. A Dra. Cyrla
trabalha em conjunto com nutricionistas e psicanalistas e Guilherme segue uma
alimentação orientada sem gorduras e condimentos, privilegiando frutas e
verduras. Leite, só o Zymil ou o Levíssimo, com baixo teor de lactose.
É incrível ver como uma criança de 9 anos é capaz de
cuidar bem de sua própria alimentação. Às vezes melhor que um adulto. Amália
Rossin Pignata, que tem Crohn desde 1 ano e quatro meses, não deixa de
participar de nenhuma atividade por causa da doença. Ela sabe o que pode e o
que não pode comer e se for necessário leva junto a comida para onde vai.
"Adoro chips, mas sei que não me faz bem", diz ela, que não dispensa
um bom prato de arroz com feijão. "Preciso evitar salgados, frituras e
chocolate, mas posso comer pão, queijo e leite sem lactose."
Com pouco mais de 1 ano de idade, a menina começou a
ter diarréia. A mãe, Paula Cristina, imaginou que fosse desidratação, mas os
pediatras nada descobriam. Como moram em Sertãozinho, no interior de São Paulo,
perto de Ribeirão Preto, cidade também conhecida por sua renomada Faculdade de
Medicina pertencente à Universidade de São Paulo, logo passou a ser tratada com
imunossupressores. O diagnóstico continuava em aberto: podia ser Crohn ou
Retocolite. Ela melhorou um pouco com o tratamento mas continuava apresentando
sangue nas fezes. Teve então uma crise muito forte e ao fazer novos exames veio
o diagnóstico definitivo: Crohn.
A medicação a ajudou a manter a doença sob controle.
Sem crises há dois anos, hoje Amália não toma um único remédio. A graciosa
garota terminou no final do ano a terceira série e confessa que dos estudos o
que mais gosta é ir ao Laboratório de Ciências e assistir as aulas de
Filosofia. "Aprendemos a dividir as coisas, a discutir, a refletir e a
expressar as idéias", afirma. Embora fale de filosofia como gente grande -
e se reúna quase todos os dias à tarde com um grupo de amigas e a professora de
Filosofia para fazer colchas de retalhos para dar aos pobres no inverno -,
Amália é uma menina como todas as outras. Tem uma coleção de bonecas Barbie e
adora brincar. Aos domingos e feriados os pais permitem que ela navegue na
Internet e participe de bate-papos. O site da Mônica é seu predileto. Amália
reflete sobre sua doença e aconselha: "Acho que as crianças que têm Crohn
não precisam ficar desesperadas. Eu tenho desde nenezinha e sei que dá para
levar uma vida normal".
Apesar de as crianças serem fortes de espírito, o
envolvimento e a atenção dos pais é fundamental para que o tratamento seja bem
sucedido e elas tenham a doença sob controle. Essa tarefa nem sempre é fácil.
"Ter um filho com doença crônica é doloroso. Os pais acabam se sentindo
culpados por isso", analisa o Dr. Sergio Zaidhaft. Trata-se de uma
situação de conflito. "Antes de mais nada, os pais precisam entender que o
filho precisa de cuidados, de carinho e o melhor exercício é colocar-se no
lugar do doente." É preciso também boa dose de humildade e abnegação para
aceitar um filho doente. O psicanalista chama a atenção para o fato de que
tanto as crianças quanto seus pais precisam de amparo. É exatamente aí que o
especialista que está cuidando da criança desempenha um papel importantíssimo,
orientando e tranqüilizando pais e filhos. O médico que não for capaz de fazer
isso deve passar o caso para quem realmente tenha essa vocação.
Como a escola pode ajudar a criança com Crohn
É na escola, onde permanecem boa parte do tempo, que
crianças com Crohn e Retocolite necessitam de alguns cuidados específicos. Daí
a importância de esclarecer professores e auxiliares sobre essas doenças.
Primeiro, esses profissionais precisam saber que elas são crônicas, não
contagiosas. Depois, que as crianças precisam estar perto do banheiro e não
podem encontrar no caminho nada que as atrapalhe na hora da necessidade. A
porta que dá acesso aos banheiros não pode estar fechada com chave. A urgência
pode ser tão grande, que ocasionalmente a criança pode evacuar na roupa e na
sala de aula. Ou seja, o atraso na ida ao banheiro poderá trazer mais
humilhação e embaraço. Outro detalhe importante é que os compartimentos onde
ficam os vasos sanitários precisam ser limpos e ter portas para que as crianças
tenham privacidade e sintam-se a vontade. Se não tiverem porta e forem sujos,
os pais devem exigir providências da diretoria.
O apoio de professores, assistentes e diretores é
essencial. Por exemplo, não é inteligente perguntar à criança na frente dos
colegas sobre a necessidade de ela ir ao banheiro. Esse tipo de assunto
constrange até os adultos. Os medicamentos que ajudam a controlar as Doenças
Inflamatórias Intestinais podem causar efeitos colaterais desconfortáveis e
indesejados, como inchaço, acne, melancolia e desânimo. Isso faz com que o
paciente se isole dos outros. De novo, o professor tem uma missão a cumprir,
ficando atento para não deixá-los sozinhos. Programas individualizados de
ginástica também são aconselháveis e de grande valia no tratamento.
Os pais, por sua vez, devem mandar relatórios médicos
aos professores para que as faltas sejam abonadas. Caso a criança precise ficar
internada por algum tempo, é bom que tenha notícias dos colegas e dos
professores, pois, muitas vezes, pode até fazer trabalhos escolares no
hospital.
Os sintomas da doença inflamatória que merecem atenção
Não dá para determinar o dia exato em que o Crohn ou a
Colite Ulcerativa começam, porque geralmente elas chegam de mansinho. Segundo o
Dr. Jaime Murahovschi, os casos de início agudo podem facilmente ser
confundidos com apendicite pelo fato de o apêndice estar localizado muito próximo
à região do íleo. Por isso, ele aconselha os pais a prestar atenção aos
seguintes sintomas, isolados ou em conjunto:
dores abdominais de longa duração diarréia persistente com sangue febre
prolongada sem causa aparente emagrecimento rápido atraso no desenvolvimento e
no crescimento (o controle de peso e altura da criança não deve ser
negligenciado) dores nas articulações - joelhos, punhos e tornozelos
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