Medicina Alternativa – O que é e quais as principais modalidades
“Medicina
alternativa” é o termo utilizado para designar as práticas, sistemas e produtos
que não são consideradas parte da medicina convencional, também denominada
“alopatia” e praticada por médicos e outros profissionais de saúde como
fisioterapeutas, psicólogos e enfermeiras. Entre as modalidades mais conhecidas
de medicina alternativa são a acupuntura, quiropraxia, aromaterapia,
homeopatia, uso de produtos herbários ou botânicos, terapias de massagem,
hipnose, técnicas de respiração, meditação, ioga, dentre outras. Como essas
práticas não necessariamente substituem a medicina tradicional, elas também
podem ser chamadas de “Medicina Complementar”.
A medicina alternativa é reconhecida cientificamente?
Os
procedimentos da medicina alternativa e complementar não são reconhecidos
cientificamente na maioria dos países. Em muitos lugares, inclusive, essas
práticas tem sido tratadas pelos governos como exercício ilegal da medicina.
A
postura da Organização Mundial de Saúde (OMS) frente à utilização de
tratamentos alternativos, no entanto, é a de orientar os pacientes a terem cautela
antes de recorrer a qualquer terapia não alopática. Algumas modalidades, no
entanto, já são reconhecidas pela OMS como método de tratamento complementar,
como é o caso da acupuntura.
É
importante frisar que apesar de ainda terem pouco respaldo científico, os
métodos alternativos são muito populares em algumas regiões do globo. No Canadá
e na França, por exemplo, cerca de 70% da população recorre a práticas não
convencionais para tratar diversos tipos de dor, síndrome do colo irritável,
hipertensão, calores, transtornos de ansiedade, saúde mental, entre outros.
Leia também:
- O uso de Ervas medicinais no tratamento de doença inflamatória intestinal;
- Manjericão para aliviar os sintomas da DII;
- Acupuntura;
Como são classificadas as terapias alternativas?
As
terapias alternativas são catalogadas por seus teóricos de acordo com suas
formas de acesso:
- Terapias que adotam o uso interno de substâncias de origem vegetal, animal ou mineral, que podem ser concentradas (Fitoterapia), diluídas (Homeopatia, Florais e Aromaterapia), ou que utilizam meios físicos (Hidrocólonterapia, Acupuntura, Moxabustãoe Quiropraxia);
- Terapias que adotam o uso externo de substâncias de origem vegetal, animal ou mineral (Cristaloterapia e Hidroterapia);
- Terapias que não utilizam substâncias (Cromoterapia, Reiki e Calatonia);
Conheça algumas das principais terapias alternativas:
Acupuntura: É um ramo da
medicina tradicional chinesa reconhecido pela Organização Mundial da Saúde
(OMS) como método de tratamento complementar. O tratamento consiste no
diagnóstico e na aplicação de agulhas em pontos definidos do corpo, chamados de
"Acupontos" que se distribuem principalmente sobre linhas chamadas
"meridianos chineses" e "canais", para obter diferentes
efeitos terapêuticos conforme o caso tratado.
Fitoterapia: É o estudo das
plantas medicinais e sua utilização no tratamento de doenças sem a utilização
de substâncias ativas isoladas e preparadas de acordo com experiências
populares tradicionais ou métodos modernos científicos. Difere-se da definição
de “medicamento fitoterápico”, uma vez que estes são produtos industrializados
e não incluem o uso popular das plantas.
Aromaterapia: Ramo da fitoterapia
que consiste no uso do aroma das plantas para tratar determinadas doenças. Este
também é um método que explora o uso dos óleos das plantas aromáticas para a
saúde dos indivíduos. Os chamados óleos essenciais extraídos das plantas
aromáticas podem ser aplicados isoladamente ou em combinação com outros aromas,
dependendo das enfermidades e do indivíduo.
Ayurveda: É um dos sistemas
medicinais mais antigos da humanidade, desenvolvido na Índia há cerca de 7 mil
anos. Enquanto ciência integral, a Ayurveda considera que a doença começa muito
antes de chegar à fase em que ela finalmente pode ser percebida por meio de
sintomas. Dessa forma, concentra esforços na constituição de uma alimentação
saudável e utilização de outras terapias alternativas como massagens, yoga e
fitoterapia.
Arteterapia: De acordo com a
Associação Brasileira de Arteterapia, é um modo de trabalhar utilizando a
linguagem artística como base da comunicação cliente-profissional. Sua essência
é a criação estética e a elaboração artística em prol da saúde. A arteterapia
pode ser utilizada para favorecer o processo terapêutico, ajudando o indivíduo a
entrar em contato com conteúdos internos e externos muitas vezes inconscientes.
Tem sido muito recomendada como técnica de reabilitação em diversos ramos da
medicina.
Quiropraxia: Ramo da medicina
alternativa que lida com o diagnostico, tratamento e a prevenção das desordens
do sistema neuro músculo esquelético e dos efeitos destas desordens na saúde em
geral. Há uma ênfase em técnicas manuais, incluindo o ajuste e a manipulação
articular, com um foco nas subluxações.
Homeopatia: Trata-se de uma
forma de terapia alternativa para tratamento e prevenção de doenças agudas e
crônicas inaugurada pelo médico alemão Samuel Hahnemann (1755-1843) em 1796. É
baseada no princípio da lei do semelhante (“semelhante pelo semelhante se
cura”), que estabelece o tratamento de enfermidades por meio da utilização da
substância que produziu os sintomas da doença. Os médicos homeopatas procuram
conhecer as causas que levaram o paciente a desenvolver a doença, a fim de
tratar o organismo em sua totalidade.
Reiki: Prática espiritual
originária do Japão. Seus preceitos baseiam-se na crença de que existe uma
energia vital universal manipulável através da imposição de mãos. Por meio
desta técnica, os praticantes acreditam que é possível canalizar a energia
universal a fim de restabelecer o equilíbrio natural do corpo em todos os seus
aspectos (espiritual, emocional e físico).
Medicina ortomolecular:
Conjunto das atividades alternativas no qual cujo objetivo central é
restabelecer o equilíbrio químico de um organismo afetado por doenças. Dessa
forma, os tratamentos ortomoleculares buscam a restauração dos níveis de
vitaminas e minerais considerados ideais para o bom funcionamento do organismo.
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