Quais as complicações mais comuns na doença de Crohn ou na colite ulcerativa
Costumamos falar das complicações
intestinais que podem acontecer nas doenças inflamatórias intestinais e quase
sempre são termos técnicos e não compreendemos direito. O objetivo do post de
hoje é ilustrar essas complicações. Queremos lembrar que o diagnóstico da
doença e dessas complicações, assim como o tratamento, deve ser SEMPRE feito
com seu médico.
Fique atento ao seu corpo, preste atenção nos sintomas
e, qualquer mudança, procure o médico.
Estenoses na doença de Crohn:
É o espessamento da parede do intestino. Trata-se de
um comprometimento repetitivo e grave na parede intestinal com formação de
cicatriz e lesões. Pode levar a obstrução parcial ou total do intestino e
também pode ser aguda ou crônica.
Os sintomas das estenoses podem ser cólica, distensão
abdominal (“barriga inchada”), intestino preso, vômitos, perda de apetite,
perda de peso, massa palpável (ao apalpar a barriga na região do intestino, dá
pra sentir uma “massa”).
Fonte: GEDIIB
Fonte: GEDIIB.
Fonte: Serviço de Gastroenterologia do Hospital Geral de Jacarepaguá
Fístulas na doença de Crohn ou colite ulcerativa:
São
comunicações anormais, tipo orifícios, perfurações no intestino. Podem permitir
a passagem de fezes entre duas partes dos intestinos, do intestino com a
bexiga, vagina ou pele. As fístulas ocorrem isoladamente ou em associação com
outras doenças da região próxima ao ânus.
Fonte: GEDIIB.
Abscessos na doença de Crohn:
São bolsas de pus. Os abscessos visíveis, tais como os
que surgem em volta do ânus, parecem bolsas e o tratamento consiste em drenar o
abscesso. Os sintomas incluem inchaço, dor e febre. Após a drenagem, os
sintomas desaparecem.
Quando o abscesso está dentro do abdômen, uma drenagem
guiada por ultrassonografia ou tomografia pode ser necessária. E, em alguns
casos, a cirurgia pode ser a única solução.
Fissuras na doença de Crohn:
São
lesões ou rachaduras no tecido do ânus que podem ser superficiais ou profundas.
Diferentemente das fístulas, as fissuras ocorrem apenas na área do ânus. Causam
dor retal e sangramento moderados a grave, especialmente durante as
evacuações.
Fonte: Clínica Alba
Megacolon
tóxico na colite ulcerativa:
É a complicação mais grave da RCU, mas relativamente
rara. O cólon se dilata, perdendo a capacidade de executar os movimentos
peristálticos de forma apropriada e permite que os gases concentrados movam-se
na mesma proporção dessa dilatação. A distensão abdominal é grave e os pacientes
apresentam, além desse sintoma, contagem alta de glóbulos brancos, febre alta e
dor abdominal. A atenção médica imediata é essencial e pode ser necessário
cirurgia. Há risco de morte apenas se houver ruptura do intestino.
Fonte: GEDIIB.
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